Josy Marmello: um E.T?

Muita gente pode pensar que sou careta, tradicionalista, excessivamente nostálgica (confesso que talvez eu seja mesmo) mas o que fazer quando todo mundo sabe quem é a tal da Malu Magalhães, menos você? Lógico que pra mim, pouco importa quem seja, mas de vez em quando me pergunto se sou um E.T.
Geralmente esse povo que aparece assim, do nada, tem cheiro de coisa fabricada (qualidade duvidosa). E sabe-se bem que unanimidades nem sempre são sinônimo de talento garantido.

Eu sou do tipo de mulher que de vez em quando ouve Brenda Lee e se imagina num baile de debutante, com aquele vestidão rodado (cheio de camadas de forros), dando tchauzinho pra colega Peggy Sue (que está logo ali, se servindo de uma taça de ponche).
Eu chorei quando assisti La Bamba pela primeira vez (e choro até hoje quando vejo aquela cena do irmão do Ritchie Valens gritando seu nome no final do filme).

Eu tenho as músicas da Sade no meu computador (que voz!) e a considero dona de uma das vozes femininas mais adequadas para embalar noites de amor. Eu gosto de ouvir Annie Lennox (inclusive à frente do Eurithmics), Harriet Wheeler cantando na banda inglesa The Sundays.


Adoraria citar exemplos nacionais mas quem? Maria Betânia sempre foi uma ótima intérprete ("Explode Coração", composta por Gonzaguinha, vale a pena ser citada) mas a voz dela não é lá das minhas favoritas. Mas ainda é melhor do que suas conterrâneas baianas atuais - aquelas moças de trio elétrico e vozes muito parecidas (até no quesito rouquidão).
Bom, de quem mesmo eu estava falando no início da postagem? Ah, deixa pra lá...

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