Correria. Em menos de 20 minutos a palestra começará. Enquanto isso...Minhas duas amigas (S. e A.) andando rápido rumo à saída da Universidade, são interceptadas pelo gentil rapaz do Centro de Pesquisas da instituição. São requisitadas para ajudar na disposição dos pestiscos em seus devidos recipientes para degustação individual. Centenas de recipientes depois...
Eis que surge no horizonte 'aquela' chef famosa e sua fiel assistente 'não tão higiênica' (caso já relatado aqui neste blog), rumo ao laboratório - onde, não preciso dizer, a higiene é palavra de ordem. Foi então que começaram as gafes (para não dizer os absurdos). Touquinha na cabeça e sapatinhos descartáveis nos pés? Nem pensar! (Mas como assim? Não é um laboratório?!?). Mas pra ela que já virou estrela a regra não é a mesma (antes que Arnaldo César Coelho diga alguma coisa).
"Chefs" (e ajudantes de Papai Noel, ops, assistentes de "chef") estão acima do bem e do mal, acima do tal Manual de Boas Práticas tão defendido pelas nutricionistas. Já estava em cima da hora e a bonita precisava palestrar. Enquanto isso, a ajudante de Papai Noel precisava dizer a que veio, pegar no cabo da faca nem que fosse por pelo menos 5 minutos para porcionar os tais petiscos.
E foi aí que vieram as m***as (querem que eu enumere?):
1) Não colocou touca? Então vai no cabelo ao vento mesmo!
2) Lambia dos dedos o tempo inteiro, numa mostra do que ela muito provavelmente faz no restaurante em que atua (eu não vou lá para tirar a prova!)
3) Largou a sujeira lá, com faca em cima da tábua (imagina a cozinha desse restaurante que o "mundinho" tanto aclama...) e foi embora.
S. e A. (que já tinham higienizado e guardado seus utensílios) se olharam e não precisaram dizer mais nada. Apagaram as luzes, fecharam a porta e seguiram o caminho da roça.
"Visite nossa cozinha!"
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